De acordo com o estudo feito pela Eurosondagem para o Instituto Europeu da Faculdade de Direito de Lisboa, 66,8% dos inquiridos defendem a aceitação por Portugal no Tratado de Estabilidade, Coordenação e Governação na União Económica e Monetária.
Só 15,7% dos que responderam à sondagem estão contra a participação de Portugal no mecanismo, mas uma maioria de 53,3% defende que a participação portuguesa devia ser legitimada em referendo. Ao referendo, 41,6% dos inquiridos afirmou que responderia de forma positiva, 18,9% escolheria a abstenção e 21,4% votaria contra. A maioria dos inquiridos (47,4%) concorda também com a inscrição de limites ao endividamento e ao défice na Constituição portuguesa, enquanto 34,7% está contra e 17,9% ou não sabe ou não responde.
À pergunta se "o programa de austeridade permitirá a saída da crise económica", 48,4% responderam de forma negativa, 40,3% de forma positiva e 1,3% ou não sabe ou não responde.
Este estudo de opinião foi feito a 9 e 10 de Fevereiro, através de 1021 entrevistas telefónicas a pessoas com mais de 18 anos, residentes em Portugal Continental e em lares com telefones fixos.
O estudo - com uma margem de erro de 3,07%, para um grau de probabilidade de 95% - adoptou uma amostra estratificada com 20,6% dos inquiridos da região Norte, 13,3% da Área Metropolitana do Porto, 29,9% da região centro, 26,3% da Área Metropolitana de Lisboa e 9,9% do Sul do país, com a maioria dos inquiridos (51,4%) do sexo feminino e 48,6% do sexo masculino.
Consulte o estudo de opinião aqui .